sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Varias perguntas, varias respostas

 Muitos se perguntam porque muitas pessoas acreditam em vampiros ou como eles foram criados.Se  você tem essas duvida eu irei te responder agora!

*Os filmes “Crepúsculo”, “Deixe Ela Entrar”, seriados como “True Blood” (HBO) e “The Vampire Diaries” (Warner) mostram um pouco do frenesi vampiresco que anda nas telinhas e que atrai um público variado. Como começou essa história de vampiros? Qual a história do vampiro? Qual a origem do vampiro?Quem gosta de vampiros não pode se interessar apenas pelo que está na moda, é preciso ir um pouco mais fundo que isso e se inteirar de onde saiu essa figura – vampiro. Várias são as teorias que tentam explicar a origem do mito e lendas sobre vampiros.A origem da história do vampiro está vinculada às aldeias da Europa Central, onde pessoas que viviam nesses vilarejos buscavam explicações para diversas doenças que os afetavam. Eles acreditavam que os vampiros eras seres que morriam e retornavam à Terra para levar pessoas próximas. Os entes queridos voltavam dos túmulos e atacavam cônjuges, familiares imediatos e conhecidos da aldeia. A morte é um dos aspectos misteriosos da vida e em todas as culturas procura-se uma explicação. Os sintomas de ataques de vampiros incluíam pesadelos, aparições de mortos e a morte dos membros da família com alguma doença (como a tuberculose). O vampiro aqui é um “produto do processo de luto” conforme cita o Answers.com e simbolizava questões emocionais não resolvidas entre familiares.O primeiro conto sobre vampiros que se sabe foi escrito na Inglaterra, no século XIX, pelo inglês John Polidori. A figura do vampiro aqui passa a ser associada a um nobre, o poeta Lord Byron, conhecido e que frequentava as festas em Londres. Pode-se perceber aqui que o vampiro transita na alta sociedade, está vinculado ao nobre e, ao mesmo tempo, ao misterioso. Essa visão do vampiro nobre é a que permanece até hoje (diferente da visão do vampiro da aldeia).Em 1897, o escritor irlandês Bram Stoker publica o romance “Drácula” que reproduz o cerne da visão do vampiro que temos. O vampiro aqui é um nobre vindo de um país distante que persegue vítimas para sugar seu sangue, que guarda um ar de mistério e sedutor.No século XX o cinema atualiza a figura do vampiro pela imagem e ele se mantém no auge até meados dos anos 50. Depois desaparece um pouco. Já nos anos 70, surge o romance de Anne Rice, que foi escrito em 1976, “Entrevista com o Vampiro” que aborda o universo dos vampiros: uma é Louis, o vampiro que dá a entrevista e se recusa a perder suas características humanas. O outro é Lestat que representa a transgressão amoral e hedonista condizente co o comportamento do jovem do período. O livro tornou-se um sucesso e virou filme em 1994, em que Tom Cruise e Brad Pitt contracenam juntos. Os vampiros mais bonitos de todos os tempos.A partir do livro “Crepúsculo” escrito por Stephenie Meyer nos anos 2000, o vampiro ganha ar romântico, sutil e delicado.Não importa o período, mas o certo é que o ser humano ao longo da história está sempre procurando criar mitos e lendas como resposta para seus medos que se traduz na criação do próprio vampiro. O que o homem não explica, cria mitos e lendas. Quer um exemplo? Os problemas de parto eram explicados pela figura do vampiro. Na Malásia, havia uma bela mulher que tinha dado à luz a uma criança morta. Ao saber disso, ela bateu palmas e voaram para as árvores. Em seguida, ela atacou as crianças e sugou seu sangue. Um conto semelhante existia na Grécia. Problemas de morte também eram cercados por histórias de vampiros, como citado acima sobre as aldeias européias.Outro aspecto importante sobre o vampiro é que também foi uma forma de controle social entre diversas comunidades para “servir como exemplo” por meio daqueles que deixavam o limite dessas comunidades, infringiam regras e/ou saiam do padrão religioso dessa comunidade. Pode-se explicar que é como se o pai falasse para o filho: “- Está vendo? Fez isso e o bicho papão pegou”. Nesse caso, o vampiro era o símbolo que os líderes de determinadas comunidades usavam para controlá-la. Vale citar a Igreja Católica que em séculos passados também acusavam pessoas de heresia e mandavam para a fogueira quando esses saiam do seu controle. Essas pessoas eram consideradas vampiros, bruxas, dentre outros.Por meio de leituras sobre o vampiro, acrescento um aspecto particular que observo em qualquer mito ou lenda de vampiro – a vitimização do ser humano perante o vampiro. O ser humano, em geral, procura também criar “personagens” que justifiquem seus problemas, sua incapacidade e seu fracasso. Assim, chega o vampiro devastador e que destrói e por meio desse jogo, o elemento humano é colocado acima de qualquer espécie. Na atualidade, com os novos filmes e séries que estão em voga há uma aproximação do vampiro com o ser humano. O ser humano é colocado como o ideal para qualquer ser, ainda que esse ser seja um vampiro. Por outro lado, há a preservação das características do vampiro na figura do humano e esses aspectos (humano/vampiro) se confundem.

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