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Na Teosofia e no Espiritismo aprendemos que vampiros são formas astrais, que podem ser os corpos de pessoas vivas ou que já morreram, que extraem força e vitalidade dos menos avisados.
No entanto, agora vou caminhar em um terreno quase assustador, ao menos intrigante, que é a mente perigosa de vampiros vivos, que estão entre nós, bem mais perto do que imaginamos. Eles são os chamados psicopatas.
A palavra psicopata significa "doença da mente" (do grego, psyche=mente e pathos=doença). Mas nos termos da psiquiatria, a psicopatia não é considerada uma doença mental, pois essas pessoas não apresentam nenhum sofrimento mental, nem sofrem de alucinações ou qualquer tipo de desorientação. Possuem sim, um raciocínio frio e calculista, unido à total falta de contato com qualquer emoção ou sentimento de compaixão ou generosidade. Em geral os psicopatas são frios, calculistas, manipuladores, controladores e mentem como ninguém, sem nenhuma culpa. Não vamos nos esquecer de sua principal habilidade que é a capacidade de seduzir. Algo familiar na descrição? Para quem não possui uma pessoa com essas características dentro do seu círculo de amizade ou familiar, basta acompanhar o desenvolvimento de Yvone, a personagem de Letícia Sabatella na novela da Globo Caminho das Índias. Ela manipulou Raul, interpretado por Alexandre Borges, a ponto de fazê-lo simular a própria morte.
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Os psicopatas são os vampiros modernos de nossa sociedade que a cada dia que passa perde um pouco mais de seus valores éticos e morais. Uma sociedade onde a vida e a violência são diariamente banalizadas, onde a imagem social e o status medem a importância de cada ser humano. Uma sociedade criadora, por um lado, de psicopatas e por outro de pessoas de boa índole, assustadas e cada vez mais fechadas por não saberem em quem confiar. Afinal, em quem podemos confiar? Infelizmente não existe uma regra básica que nos responda essa questão. A única coisa que devemos ter em mente é que existem pessoas más, que a maldade é uma realidade entre nós.
Há uma boa notícia, a maioria de nós não apresenta sinais de psicopatia. No entanto, existe uma cultura que se desenvolve e se fortalece todos os dias que é o culto à "esperteza", que pode levar os mais fracos a uma atitude de frieza e descaso com os sentimentos alheios. Vale refletir sobre nossas atitudes, as atitudes de nossos filhos e ficarmos de olhos bem abertos. O mal não pode e não deve ser banalizado, pois isso permite e dá livre acesso à ação de espíritos humanos desprovidos de compaixão e ética humana. Vale, mais uma vez, nos unirmos a energias superiores para o trabalho de expansão de nossas mentes e consciência, pois certamente por meio dessa atitude aprenderemos e desenvolveremos cada vez mais o amor, a compassividade e a solidariedade. E o principal, reaprenderemos a nos dar, a confiar e a amar.
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